A Inovação e a Tecnologia como Aliados da Advocacia Corporativa

A Inovação e a Tecnologia como Aliados da Advocacia Corporativa

A Advocacia é uma das atividades e profissões mais antigas e tradicionais, mas também uma das mais conservadoras. Como em tudo na vida, nessa questão existem prós e contras, ou características e consequências que ajudam – ou que não ajudam. Compreender de fato esse cenário, e adaptar-se à nova realidade que vivemos, com a presença da inovação e a tecnologia em nossas vidas e profissões, pode ser um desafio para os mais apegados ao “sempre foi assim”.

Uma das profissões mais lindas e apaixonantes tem precisado de uma enorme “reinvenção”. Muito do que “sabíamos” sobre a advocacia está sendo alterado pela inovação e pela tecnologia (na advocacia e na vida), e de forma muito mais profunda e rápida do que antes – gerando a necessidade urgente de adaptação. E mais ainda no campo corporativo.

Quebrando paradigmas

Costumeiramente, as possíveis resistências estão mais baseadas na mentalidade tradicional e por vezes “presa ao passado”, do que no que realmente ocorre. Por vezes, há um “medo” apenas pela novidade ou mudança. Se esse “mundo” assusta e desafia a alguns, pode e precisa ser percebido como oportunidade (e aliado) para a maioria dos advogados corporativos.

O mesmo precisa ocorrer com os empresários e com os executivos que com os advogados corporativos se relacionam, para que todos entendamos o que já está entre nós. E aprendamos mais e mais sobre esse tema, e (sobre) como lidar com ele.

Como é um fato, o caminho é necessariamente a aceitação e a adaptação, mas ir além é o verdadeiro “ideal”. Procuremos encarar a realidade como natural e excelente. É uma oportunidade!

A inovação e tecnologia como aliados

Vejamos a inovação e a tecnologia como apoio, como parceiros/aliados, que nos ajudam não apenas a ganhar em rapidez, e em precisão, nos assuntos e nas tarefas mais repetitivos e “braçais”, como são (também) importantes fatores de economia do nosso tempo.

Já é preciso reconhecer que a memória puramente técnica das pessoas tem menos recursos (e capacidade) do que “as máquinas e os robôs”, e que a tecnologia traz informação muito mais atualizada e ampla.

Os “buscadores de informação” (como legislação, jurisprudência, precedentes em geral, modelos, padrões e pareceres), assim como a jurimetria, já são muito mais rápidos, eficazes, precisos e baratos do que nós.

Temos (então) que refletir de fato sobre o tema e rever “certezas”, assim como mentalidade e práticas, processos e procedimentos, fluxos, tarefas, numa clara parceria com as inovações tecnológicas 360º.

Construindo um novo cenário

Buscas, informações, possíveis acordos e as formas alternativas de solução de disputas podem ser baseadas nesse novo cenário, com ganhos e vantagens em muitos casos. Permitindo, por exemplo, que nos dediquemos com muito mais tempo e atenção aos demais.

Assim como em nossa vida, precisamos de muito tempo e maturidade para abandonar as certezas; e aprender que são as questões/as perguntas, assim como o inconformismo com o “velho” que movem o mundo.

Há bastante tempo se reconheceu (por exemplo) a utilidade dos computadores, inicialmente como processadores de texto; depois vieram as planilhas, os modelos, os cálculos, as ferramentas de comunicação e de busca/pesquisa, e tantos outros usos e aplicações.

O advogado será substituído e “derrotado” pela tecnologia e a automação? Talvez! Mas “depende”.

Se entendermos essa questão com o enfoque apenas tradicional, repetitivo e técnico sim, mas não ainda no tocante a efetiva sabedoria, experiência e “horas de voo”. O dilema e o “medo” me parece ultrapassado e irreal. Ajustemo-nos!

Inovação não se resume ao que muitos chamam de “tecnologia”, nem a automação, e nem mesmo inteligência artificial. Inovação pode (e precisa) ocorrer em tudo.

Na forma de encararmos os desafios da advocacia corporativa, na relação com as pessoas, na forma de fazermos parcerias, na nossa postura na profissão e em reuniões ou consultas – em tudo!

Se a máquina nos vence (e vence mesmo) no aspecto tecnológico, foquemos no que for humano, e no que ainda podemos (e devemos) fazer melhor e com mais segurança.

Conclusão

O mundo contemporâneo (especialmente corporativo) está “cobrando” mais e mais a inteligência emocional, e os “soft skills”, o que exige cuidado com posturas e comportamentos, empatia, resiliência e adaptação. Ou seja, são esses aspectos humanos que precisam receber nossa maior atenção e foco.

Justamente o que a “máquina” ainda não faz é que precisamos descobrir e utilizar a nosso favor (assim como em favor das empresas e da sociedade em geral).

As inovações tecnológicas sempre existiram e existirão, e influenciam e ajudam muito o âmbito jurídico.Percebamos e nos utilizemos disso.

Conheça mais sobre o tema, sobre a excelência na advocacia corporativa contemporânea, e a moderna gestão estratégica dos departamentos jurídicos nas empresas – e venha conosco apoiar a busca pela inovação, por melhores práticas, e por melhores resultados.

É importante, e é também o caminho para “o sucesso”.

FONTE: MEDIACAOONLINE