A CULTURA COMO FONTE DE MUDANÇA NA ADVOCACIA

A CULTURA COMO FONTE DE MUDANÇA NA ADVOCACIA

A “vida” de um escritório de advocacia culturalmente falando e com base na formação do advogado(a), é exercer a prestação dos serviços jurídicos com a expectativa de obter êxito nas demandas judicias dos seus clientes com o maior rigor, ética e disciplina. Essa cultura é assim desde sempre, mas o que significa desde sempre? Podemos dizer que desde sempre significa um costume? Um hábito? Uma característica? Uma forma? Um modelo? Um padrão? Atitudes? Ora, quer dizer que a cultura na advocacia ou num escritório ou ainda numa sociedade de advogados é carregada pela cultura pessoal dos sócios ou ainda daqueles advogados que são parceiros numa estrutura de escritório dividindo despesas e forma de remuneração, no que tange a gestão e a condução dos processos? Sim! Isso mesmo.

A advocacia está vivendo tempos de transformações reais na sua cultura quando o assunto é profissionalizar, gerir e rentabilizar o escritório. O advogado(a) não pode mais pensar ou continuar pensando que a sua atuação na advocacia é eminentemente e exclusivamente jurídica, ou seja, basta advogar que o sucesso virá e estará garantido. A verdade, é que a forma de atuação e condução da advocacia romântica e tradicional que moveu o advogado até aqui não garante e não garantirá o seu “lugar ao sol” no futuro, pois a única coisa que não muda é a mudança. Estamos sim, vivendo uma nova fase de como fazer a nova advocacia.

É recorrente – todos os dias e em todo o momento – encontrar advogados preocupados com as novas contratações (clientes) de demandas em suas respectivas áreas, pensando como agregar valor aos clientes e aos serviços prestados, se mostrando insatisfeitos com as questões financeiras e econômicas (receitas-despesas=resultados, então, quanto sobra?), também tentando encontrar soluções com relação ao seu tempo e a maneira de gerenciar melhor os seus prazos, publicações, audiências e reuniões com os clientes, ou seja, como ser mais produtivo, ou ainda, como promover o crescimento de outros advogados no escritório? E, eu vou mais adiante, como o advogado(a) consegue se diferenciar neste cenário de quase 1 milhão e duzentos mil advogados no Brasil?

Vamos entender a definição de cultura.

A cultura é a ordem social tácita de um escritório de advocacia: ela molda atitudes, práticas, costumes, hábitos e comportamentos de amplo espectro e de forma duradoura. As normas culturais definem o que é encorajado, desencorajado, aceito ou rejeitado dentro do escritório (grupo de advogados(as)).

Quando adequadamente alinhada com valores pessoais, tendências e necessidades, a cultura libera enorme energia para um propósito comum e estimula a capacidade do escritório de prosperar. A cultura também desenvolve flexibilidade e autonomia em resposta a diferentes oportunidades e demandas. A cultura mescla de forma fluida as intenções dos sócios com o conhecimento e a experiência de advogados, gestores e líderes da linha de frente.

Agora, que entendemos o que é e o que a cultura pode proporcionar na carreira do advogado ou no escritório de advocacia, podemos dar o primeiro passo, assim:

Tome a DECISÃO DE MUDAR HOJE MESMO
Saia da ZONA DE CONFORTO
NÃO USE MAIS a desculpa “eu não tenho tempo”
SE MANTENHA na POSIÇÃO DE DISPONÍVEL PARA NOVAS OPORTUNIDADES
Faça O QUE TEM QUE SER FEITO
ASSUMA NOVOS DESAFIOS
Entre no AMBIENTE DIGITAL
LEIA O SEU MERCADO (áreas de atuação do direito X setor/segmento onde estão os clientes e os potenciais clientes) DE ATUAÇÃO
CRIE OPORTUNIDADES DE RELACIONAMENTO e consequentemente terá possibilidades de GERAR NOVOS NEGÓCIOS
Faça uma ADVOCACIA PARTICIPATIVA
POSICIONE-SE NO MERCADO
VOCÊ É O SEU ESCRITÓRIO (a sua marca)

Eu desejo ainda mais sucesso e muitas novas conquistas em 2020 pra você advogado(a) e para o seu escritório.

Pense, mas pense muito. Invista tempo pensando na vida do seu escritório para os próximos anos e faça ainda mais!

Monte um planejamento, mas monte mesmo, hoje ainda!

Consultor: Adnilson Hipólito